segunda-feira, 18 de julho de 2011

MUTICOM

Arquidiocese de São Sebastião do RJ

A Igreja deve produzir comunhão

- A finalidade do Muticom é anunciar a verdade que é o Cristo Senhor, com humildade, e em um diálogo respeitoso. Mas para isso, é preciso ter uma estratégica comum, uma unidade, afirmou o Presidente do Conselho Pontifício de Comunicação Social, Dom Cláudio Maria Celli, durante o painel “Concepção, filosofia, estruturas e modalidades da Comunicação na Igreja e a imagem da Igreja na mídia, que aconteceu na manhã desta segunda-feira, dia 18 de julho, no Muticom, na Puc Rio.

Dom Celli citou a I Carta de São João: “O que vimos e ouvimos, nós vos anunciamos, para que também vós tenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com o seu Filho Jesus Cristo. Escrevemo-vos estas coisas para que a vossa alegria seja completa” (I João 1, 3-4).

- Nesta palavra está o grande desafio da Igreja. Nós não anunciamos uma ideologia, mas sim uma pessoa, com a qual temos uma experiência. Não é uma teoria, é o Deus vivo, que está aqui e agora! E o anunciamos para que se produza comunhão. A Igreja deve produzir comunhão, não apenas informar. Para que as pessoas se abram a uma mudança de vida. É preciso testemunhar que a nossa alegria não é igual à alegria do mundo, mas ela continua mesmo em meio às dificuldades.

O Presidente do Conselho Pontifício para a Comunicação Social também refletiu sobre a dimensão profética da Igreja, onde é preciso estar em constante atitude de conversão para comunicar de forma franca e objetiva.

- Existem verdades incômodas, e dizer palavras de justiça pode ser difícil, mas sempre é possível e é preciso dizer a verdade! Nós não comunicamos se mentimos. Eu não sou um comunicador só porque tenho uma câmera ou um microfone, isso é somente tecnologia. O que a pessoa tem no coração e a sua experiência com Deus é um foco de luz que gera um constante exame de consciência, ensinou.

Ele ainda chamou a atenção dos presentes sobre a importância da formação do agente de comunicação. E lembrou que os jornalistas católicos também precisam ler o Catecismo da Igreja Católica para saber o que a Igreja fala. Segundo ele, o jornalista precisa conhecer e amar a Igreja para que possa defender a sua fé.

- Quando penso nas rádios e tvs católicas, vejo também os seres humanos que estão por trás das câmeras. Há um coração humano que busca a Deus. Devemos favorecer essa busca, mas nem sempre é fácil. Em muitos casos, não é o que a maioria diz ou faz que é a verdade, não buscamos um consenso, mas sim a verdade. Certa vez, o Papa João Paulo disse: “Se eu fosse o único a defender a família, eu continuaria a defender”, destacou.

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